O seu nome era presente a cada segundo na minha mente
A cada segundo eu dizia, "Raira"
E amava o seu nome, "Raira"
E o seu nome, "Raira", me provocava ereção
E me masturbava com o seu nome, "Raira"
Raira agora era o meu cativeiro
E o meu ser cativo aumentava na liberdade da prisão da sua
carne
"Raira..."
Amávamo-nos
Nossas carnes flamejavam e nos entregávamos ao gozo vertiginoso
do prazer máximo e nos metíamos um pelo outro
como em queda livre num abismo sem fim.
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu sentia o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu ouvia o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu inspirava o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu me nutria do seu nome.
ANDREAS NORA
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